A onda veio e me levou do Lugar, então perguntei se ela conhecia um lugar bom para ir. Recomendou-me uma comunidade chamada Reviver. No dia em que escolhi para ir, por acaso ela apareceu também. Veio se despedir antes do fim, e eu a convidei, "Fica aí", mas ela disse que não podia porque ainda tinha que ir à Boa Viagem "adorar". No primeiro reencontro, a pessoa já chegou esclarecendo qual era a condição para ficar com ela: encontrar o pote de ouro no fim do arco-íris. Eu não havia perguntado nada, e nem iria. Como ela não tinha Assunto e nem tinha a ambição de ter, parece que não havia nada mais importante para ela do que expressar algo do tipo, "Se sua intenção for algo sério, você já fica a par".
Continuando a correr atrás da Verdade eu descobri que para ficar com ela do outro jeito não precisava nem sequer ser "homem". Depois de ter passado uma semana inteira na devassidão, no dia em que teria que encontrar comigo, acordou às 4 da manhã com diarréia. Ao tentar compreender o porquê, lembrou de "um trem ruim que um cara que vem aqui mandou pra mim". Ué, eu só falei que, anos antes, quando com um sorriso malicioso no rosto ela virou para um ficante dentro do templo e disse, "Se você contar eu vou falar que é mentira!", que Deus quase matou e lançou-a no inferno, que numa fração de segundo o "sorriso" iria virar choro e ranger de dentes.
Ela já chegou falando com os colegas boiolistas dela da faculdade em Sodoma que iria precisar da "oração" dos dois, porque havia tido uma noite que "só Jesus". Um deles disse brincando, "Toma o banho do descarrego!", e ela respondeu que não, que já havia "adorado" naquele dia (você pode ser promíscua e hipergâmica, só não pode esquecer-se de ser uma "católica" séria). Mas eu logo compreendi que para ela só o "Jesus" do David Berg serviria para solucionar essa dor de barriga, porque saiu da sala e voltou poucos minutos depois falando com os mesmos em ficar de novo em determinado lugar que havia mexido com ela. Eu achava que o Jesus do Philip Dick a emocionava um pouco, mas não mais após essa bizarrice.
Ainda bem que eu preferi continuar ímpar.
Porque o sorriso voltou a colorir e amarelar a fotografia.
